Artérias - São os vasos sanguíneos de maior calibre. Levam o sangue para fora do coração e para todo o corpo. As artérias são mais espessas porque têm que suportar a pressão do sangue bombardeado pelo coração. As arteríolas são as ramificações das artérias, são praticamente iguais, a única diferença é que as arteríolas são de menos calibre para diminuir a pressão.
Capilares - São os vasos sanguíneos mais finos como o objectivo de ser efectuada a diapedese pelos glóbulos brancos.
Veias - Reconduzem o sangue de volta ao coração. As suas paredes são mais finas do que as das artérias. As vénulas são as ramificações das veias e são muito idênticas a estas.
Nos membros inferiores, as veias têm válvulas para dar o impulso necessário para o sangue ir para o coração (de baixo para cima). Se estamos de pé, o impulso é de cima para baixo. Logo, as válvulas deixam de funcionar e vão-se originar varizes (porque as paredes das veias vão inchar).
(como ocorrem as varizes)
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Linfa
A Linfa é plasma mas só com glóbulos brancos. É incolor ou ligeiramente rosado pela falta de glóbulos vermelhos. Tem como função distribuir os nutrientes e transportar os gases para o sangue e deste para as células. Existem 2 tipos de linfa que circulam por todo o corpo:
- Linfa Intersticial: Circula nos interstícios (espaços) das células. Esta desloca-se à volta dos órgãos.
- Linfa Circulante: Está canalizada nos vasos linfáticos. Os gânglios linfáticos são dilatações responsáveis pela formação de linfócitos.
O Sangue
Plasma:
- Forma: Liquido/irregular;
- Duração: Está sempre a renovar-se;
- Origem: Líquidos que ingerimos;
- Função: Transporta os nutrientes, os gases O2 e CO2 e também as células sanguíneas.
- Forma: Irregular (São das maiores células do nosso organismo);
- Duração: Cerca de uma semana na corrente sanguínea;
- Origem: Medula vermelha dos ossos, órgãos linfáticos (timo e baço) e gânglios linfáticos;
- Função: Constituem o sistema de defesa do organismo.
- PROPRIEDADES: Diapedese, fagocitese e produção de anticorpos.
- Diapedese - Capacidade que todos os leucócitos têm de sair pelas paredes dos capilares (as paredes destes, só apresentam uma camada de células, daí que seja possível que eles passem as paredes)
2. Fagocitose - O leucócito detecta o corpo estranho e envolve-o com os pseudópodes e digere-o num vacúolo.
3. Produção de anticorpos - Quando o organismo entra em contacto com o corpo estranho, os linfócitos demoram algum tempo a produzir anticorpos. Mas quando o fazem, memorizam a informação destes anticorpos para a próxima vez. Deste modo, a reação do nosso organismo é mais rápida quando o anticorpo invadir de novo o nosso organismo e por isso nem chegamos a sentir os sintomas da doença.
As vacinas são compostas por antigénios neutralizados, noutros casos ativos. São injectadas pequenas quantidades desses agentes no nosso corpo. O objectivo é que os linfócitos produzam mais anticorpos que neutralizem os agentes patogénicos para que quando ficarmos expostos à doença, a resposta do nosso organismo seja imediata.
Trombócitos/Plaquetas Sanguíneas:
(são fragmentos de células que não têm núcleo)
- Forma: Irregular;
- Duração: Cerca de uma semana na corrente sanguínea;
- Origem: Medula vermelha dos ossos;
- Função: Mecanismo de coagulação do sangue.
- Mecanismo de Coagulação do Sangue
Primeiro, existe uma ruptura de um vaso sanguíneo e dá-se a saída de algumas células. Depois, o fibrinogénio (que é uma proteína solúvel e não visível) passa a fibrina (que já se encontra visível mas que não é solúvel). A fibrina vai formar uma espécie de "rede" que vai ser preenchida pelas plaquetas, formando a crosta.
Hemácias/Glóbulos Vermelhos/Eritrócitos:
- Forma: Regular, discos bicôncavos;
- Duração: 120 dias na corrente sanguínea;
- Origem: Medula vermelha dos ossos;
- Função: Transportar o O2 e CO2.
Os glóbulos vermelhos contêm uma proteína chamada hemoglobina. É esta proteína que tem ferro e também serve para facilitar o transporte do O2 e do CO2.
Quando os eritrócitos transportam o oxigénio, este liga-se à hemoglobina e designa-se a esta ligação oxi-hemoglobina e quando se ligam ao dióxido de carbono, chamam-se carbo-hemoglobina.
sábado, 12 de novembro de 2011
Medidas de Prevenção da Saúde
Prevenção Primária - Está diretamente relacionada com as vacinas. A utilização de vacinas, permite combater doenças, na sua maioria mortais.
Prevenção Secundária - Está relacionada com os rastreios - detecção precoce de doenças. Exemplos: higiene oral, visão, colesterol, glicose, hipertensão e muitas outras. Estes rastreios são importantes porque é mais fácil de atuar no inicio da doença, evitando complicações no avançar desta.
Prevenção Terciária - Diz respeito à reabilitação da doença. Exemplos: fisioterapia, programas de reabilitação para toxicodependentes e alcoólicos, intervenções cirurgicas-correctivas,...
Prevenção Secundária - Está relacionada com os rastreios - detecção precoce de doenças. Exemplos: higiene oral, visão, colesterol, glicose, hipertensão e muitas outras. Estes rastreios são importantes porque é mais fácil de atuar no inicio da doença, evitando complicações no avançar desta.
Prevenção Terciária - Diz respeito à reabilitação da doença. Exemplos: fisioterapia, programas de reabilitação para toxicodependentes e alcoólicos, intervenções cirurgicas-correctivas,...
Indicadores que Avaliam o Estado de Saúde da População e Medidas de Promoção da Saúde
Indicadores que Avaliam o Estado de Saúde da População:
- Taxa de Mortalidade Infantil;
- Taxa de Doenças Infecto-contagiosas;
- Taxa de Obesidade;
- Taxa de Doenças Cardiovasculares.
Medidas de Promoção da Saúde:
®
Hábitos individuais de saúde: alimentação
equilibrada, higiene corporal, prática de exercício físico;
®
Medidas das condições de higiene e de
salubridade: Ambiente propício à saúde (recolha e tratamento de resíduos sólidos,
habitações que assegurem as condições de salubridade, eliminação dos focos de contágios,
medidas anti-sépticas, tratamento e distribuição de agua potável,…);
®
Ordenamento do território;
®
Campanhas de vacinação;
®
Rastreios.
Principais Factores que Influenciam a Saúde
Factores individuais (idade, sexo, genética, comportamentos): Comportamentos/Estilo de Vida, consumo de tabaco, álcool e drogas, hábitos alimentares, higiene, exercício físico horas de sono, stress,...
Factores ambientais, socioculturais e económicos: Pobreza, trabalho infantil, poluição, tradições,...
Factores ambientais, socioculturais e económicos: Pobreza, trabalho infantil, poluição, tradições,...
Evolução do Conceito de Saúde
Antigamente, as pessoas pensavam que o mal era externo (seres divinos).
A doença era considerada um problema na alma e o feiticeiro/curandeiro fazia o seu melhor através de magias e ervas.
Só a partir do séc.XV começaram a pensar que os problemas podiam ser interiores.
Os gregos e os romanos das antigas civilizações achavam que a doença era resultado do desequilíbrio de 4 fluidos: bílis amarela, bílis negra, sangue e fleuma.
Os desequilíbrios vinham de fatores externos, como as estações, o tipo de vida e o ambiente.
Quem veio revolucionar o conceito de saúde foi Hipócrates, um médico grego (séc.V a VI a.C.). As doenças não eram culpa dos divinos mas sim de causas naturais.
A prática deixou de ser mágico-religiosa e passou a ser fruto de observação direta dos doentes.
A partir do séc.XV e XVI, os conhecimentos aumentaram devido à prática de dissecação de cadáveres.
O corpo Humano passou a ser encarado como uma máquina em que a doença era uma avaria.
No séc.XIX, o conhecimento dos microorganismos provocadores de doenças, foi fundamental para o combate de doenças como a tuberculose, a raiva e a cólera.
Só há pouco tempo é que a saúde começou a ser entendida como uma questão individual e uma questão comunitária.
A verdade, é que o estado de saúde de um individuo pode afetar o estado de saúde de outros.
Já no séc.XX (1947), a Organização Mundial de Saúde (OMS), define saúde como:
A doença era considerada um problema na alma e o feiticeiro/curandeiro fazia o seu melhor através de magias e ervas.
Só a partir do séc.XV começaram a pensar que os problemas podiam ser interiores.
Os gregos e os romanos das antigas civilizações achavam que a doença era resultado do desequilíbrio de 4 fluidos: bílis amarela, bílis negra, sangue e fleuma.
Os desequilíbrios vinham de fatores externos, como as estações, o tipo de vida e o ambiente.
Quem veio revolucionar o conceito de saúde foi Hipócrates, um médico grego (séc.V a VI a.C.). As doenças não eram culpa dos divinos mas sim de causas naturais.
A prática deixou de ser mágico-religiosa e passou a ser fruto de observação direta dos doentes.
A partir do séc.XV e XVI, os conhecimentos aumentaram devido à prática de dissecação de cadáveres.
O corpo Humano passou a ser encarado como uma máquina em que a doença era uma avaria.
No séc.XIX, o conhecimento dos microorganismos provocadores de doenças, foi fundamental para o combate de doenças como a tuberculose, a raiva e a cólera.
Só há pouco tempo é que a saúde começou a ser entendida como uma questão individual e uma questão comunitária.
A verdade, é que o estado de saúde de um individuo pode afetar o estado de saúde de outros.
Já no séc.XX (1947), a Organização Mundial de Saúde (OMS), define saúde como:
- A situação de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidades.
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